Aparição
*
"Nunca te amei, Sofia. Sabia que o teu caminho passava por mim e eu deixei-te passar. Conheço o teu desespero, conheço-o das minhas horas de crise, vencer-te, vencer-me, esvaziar-me no gosto que imitasse o arranque - o arranque para nada... Tento lembrar-te, Sofia, lembrar-me aí, onde nada tinha que fazer. O pecado anda comigo, sim, o pecado que é vizinho desta tensão-limite em que me busco, em que sonho ver-me ainda, ainda, em que desejo queimar tudo o que perdura da minha crosta, para que enfim me descubra em autenticidade e pureza. Não és nada para mim, eu o sei, não és mais que o inverso do que me aspiro, como um espelho de feira. E, todavia, sinto-te ao pé de mim, demasiado viva, demasiado real, como o grito que dura uma aflição antiga. Ou será que eu te evito como à condenação verdadeira que me espera? És bela, Sofia. Bela. Como veneno."
Para ti Romeiro*
3 Comments:
mais uma boa foto... kanto ao texto, e mais em bom excerto da Aparição...eu n sei bem o k dixer, ja disse k xkrevias bem...e k gto mto d ti...es uma pessoa xelente e uma grande amiga
Como já te disse n gostei mt desta foto (tu sabes pk)
O excerto é mt bom de uma obra mt boa!Quanto a assim nada a comentar!
A dedicatoria é para o Romeiro por isso só ele pode entender o verdadeiro sentido da escolha deste excerto!
Beijokassssss Fadaaaa!
Aos velhos, a morte, aos jovens, o amor;
a morte uma unica vez, o amor infinitas vezes.
Somos Jovens!
Tú sabes!
Romeiro
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