Ai, meu bom assassino...
*
"- Estudou a lição?
- Não peguei em livro - disse ela, sorrindo por entre o fumo do cigarro. - Não está contente?
- Contente? Porquê?
- Ouça, doutor: se alguma coisa me preocupou sempre foi ser consequente, unir o que faço ao que sinto. Porque não faz o mesmo?
- Como não faço o mesmo?
- Oh, não faz... Se o fizesse, já me tinha beijado...
[...]
Anna soror, quae me suspensam insomnia terrent!
Quis novus hic nostris successit sedibus hospes!
E traduziu, já séria, fulminando-me quase de gravidade:
Minha querida Anna, que fantasmas nos trazem desvairadas!
Que assassino foi este que entrou na nossa casa!
Mas subitamente parou, sorriu-me outra vez, beijou-me devagar nos olhos, quase com devoção:
- Meu querido assassino...
- Mas hospes não significa...
- Meu bom assassino..."
1 Comments:
um exerto muito interessante da apariçao... olha xpero k kntinues a escrever km tend vindo ate aki, pois gto mro da tua escrita...e perdoa me as x em k t magoei...adrt mto.
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