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Sitio do Sonho: No início

Sonhos acabadinhos de sonhar....

Sitio do Sonho

Aqui me tendes agora. Aproveitai enquanto assim me apraz, a mim – que já tive muitos nomes e por quem milhares de luas já passaram! A mim, a quem chamaram Filha, Irmã, Mãe, Rainha, Fada e Gran-Sacerdotiza... A mim, mulher jovem de tão idosa que sei ser!, mulher bela de tanta fealdade já ter dominado. Aqui estou eu, a Fada Morgaine!

terça-feira, abril 19, 2005

No início

O dia nasceu de novo. Afinal, o dia acaba sempre por nascer. No fim, o dia acaba sempre por nascer. E com ele a primavera dos corações que dormitavam no gélido inverno.
Como o dia, também ela renasce. Naquele novo espaço, com aquelas novas caras de ninguém, cheias de tudo aquilo que lhe faltava, cheias de amor, de esperança, de desconhecido. Não há nada pior que sentir que já se viu tudo e ela sabe-o. Naqueles olhos desconhecidos ela lê todas as possibilidades que a vida tem. Todas as que ela não queria ver quando estava cega e só via uma coisa: um amor podre e desprovido de... amor.
"Os anos ensinam muitas coisas que os dias desconhecem" e os anos e os dias e as horas haviam-lhe ensinado que a vida corre-lhe nas veias e que, por isso, não depende de ninguém. As noites em claro, as ruas, o fim do passado jaziam mortos e enterrados algures numa terra que outrora fora dela. A cumplicidade com essa terra perdeu-se, desgastou-se à medida que a vida se ia desgastando nela. Precisava sair, voar, nascer algures noutro sitio, longe de tudo. Fugir, sim, fugir, se o medo já não a deixava dormir ela precisava de fugir! E fugiu. Dela, dos outros, de uma canção que se repetia nas batidas do seu coração, daquelas ruas que sabia de cor, das palavras, do sangue, das coisas más, ela fugiu. E agora, naquela nova cidade cheia de esperança, ela nascia. Como o dia depois da noite, ela nascia, brilhante, serena, condensando em si todos os sonhos jamais imaginados. Já não havia razão para ter medo. Já podia dormir. A música perdera o seu triste sentido e, por isso, a sua tristeza. Agora, um novo dia nascia com ela.
"Ela só tinha um remédio para melhorar: era contar a sua história. Eu disse que a escutava, demorasse o tempo que fosse necessário. Ela pediu-me que a soltasse. Ainda tremia, mas pouco. Então, contou-me a sua história."

6 Comments:

At 19.4.05, Anonymous Anónimo said...

E como ha historias lindas de se ouvir...O importante e saber escutar.
Bjinho iluminado cheio de paz.

 
At 19.4.05, Anonymous Anónimo said...

Desculpa nao ter dito meu nome,tu tem nome igual ao meu es boa menina de certeza,nos so temos 1problema.Sofremos de +...Mas vamos superar isso tudo ne?
O commt de cima tb e meu.
Bjinho cheio de paz.

 
At 19.4.05, Anonymous Anónimo said...

oi linda. uma historia mto bonita. es a unika pessoa k m knsegue por a ler algo, nem as storas o knseguem... kmo smp, vou dixer k pds kntar smp kmg po k precisares, e xpero k saibas k tens aki um amigo pa toda a vida. adrt mto. espero k sejas mto feliz.

 
At 19.4.05, Blogger O Poeta Chanfrado said...

Das coisas... só coisas,
Dos sentidos.. só sentidos

As pessoas como tu ganham amigos para toda a vida, porque toda a gente afinal de contas precisa de alguem com quem esplorar o seu lado mais sonhador, que éstá por vezes mt inerte. Parabens pelo novo capitulo!Espero que dure muito mais que o do sofrimento... espero que dure para a vida toda!
Beijos do SaPiTo

 
At 20.4.05, Anonymous Anónimo said...

Antes d mais queria dizer q gostei da minha passagem pelo teu blog axo q o que escreves tudo faz sentido, coisa que é raro encontrar por aqui na net! de kk maneira quando a esta história é bonita e faz pensar..nao te conheço mas pronto s precisares d alguma coisa avisa-me..tou por perto;)! bjs!!

 
At 21.4.05, Anonymous Anónimo said...

Nunca conseguiremos encontrar a verdade se nos contentarmos com aquilo que já foi encontrado.
Por mais que busquemos, apenas nos encontramos a nós próprios.
E tú começas a encontrar-te e a ver a tua realidade a florescer nesta "Primavera" da vida, pois o teu valor é grande... afinal começas também a encontrar-te a ti própria!

Romeiro!

P.S. - Continua a escrever!
Eu estou por "aqui"...

 

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