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Sitio do Sonho

Sonhos acabadinhos de sonhar....

Sitio do Sonho

Aqui me tendes agora. Aproveitai enquanto assim me apraz, a mim – que já tive muitos nomes e por quem milhares de luas já passaram! A mim, a quem chamaram Filha, Irmã, Mãe, Rainha, Fada e Gran-Sacerdotiza... A mim, mulher jovem de tão idosa que sei ser!, mulher bela de tanta fealdade já ter dominado. Aqui estou eu, a Fada Morgaine!

sexta-feira, julho 21, 2006

Um sonho acabadinho de sonhar

"If there is evidence that HIV causes AIDS, there should be scientific documents which either singly or collectively demonstrate that fact, at least with a high probability. There is no such document."
Dr. Kary Mullis, Biochemist, 1993 Nobel Prize for Chemistry.

"Up to today there is actually no single scientifically really convincing evidence for the existence of HIV. Not even once such a retrovirus has been isolated and purified by the methods of classical virology."
Dr. Heinz Ludwig Sänger, Emeritus Professor of Molecular Biology and Virology, Max-Planck-Institutes for Biochemy, München.

It's time to re-evaluate the HIV-AIDS hypothesis:
Is HIV really the cause of AIDS ?

A growing group of bio-medical scientists claim the cause of AIDS is still unknown. These heretics do not believe in the lethal AIDS virus called HIV. They claim that the virus is indeed harmless. Most of them think AIDS is also not sexually transmitted; it probably has toxic causes. People die because they are poisoned to death by toxic antiviral drugs. Part of the AIDS dissidents even question the existence of a virus entity. These HIV skeptics say that the AIDS virus has never really been isolated, and the AIDS tests are worthless...
ESTES GAJOS SÃO MESMO INCRÍVEIS!!!!!!!!!
SERÁ QUE ESTAMOS NO MESMO MUNDO?
Já agora fiquem com o respectivo, www.virusmyth.com caso queiram dar uma espreitadela.
Vejam bem se realmente não é uma bricadeira a sério!

domingo, maio 07, 2006

Foto de Von Steffen Appel
Cálculo emotivo ou racional?


Se √2 fosse racional poderia ser escrito na forma de uma
fracção irredutível. Isto é, existiriam dois inteiros, p e q, tais
que:√2 =p/q (1)
onde p e q não possuiriam factores comuns (se os houvesse
simplificar-se-ia a fracção, através do cancelamento dos termos
comuns, tanto no numerador como no denominador).
Elevando ao quadrado ambos os membros de (1) obter-se-ia:
2 =p2/q2 (2)
ou seja p2 = 2 q2. (3)
Por conseguinte, p2 seria par, o mesmo acontecendo com p
(justifique). Nesta caso p poderia ser escrito na forma p = 2k,
sendo k um inteiro. Ter-se-ia:
p2 = 4 k2 = 2 q2 =⇒ q2 = 2 k2. (4)
Mas isto implicaria q2 par e, portanto, q é par. Conclui-se, assim, que se (1) fosse válido, p e q seriam ambos pares o que seria uma contradiçãoo com a hipótese inicial de p e q não
terem factores comuns. Consequentemente (1) não pode ser válido, isto é, √2 não pode ser racional.
Mãe, sei que ainda vou a tempo...
UM BEIJO PARA TI!

terça-feira, abril 25, 2006

Sonhos acabadinhos de sonhar...mais uma vez

Uma curiosidade das pastilhas é o facto de serem coloridas e baptizadas mediante o desenho impresso, o que permite distingui-las entre si.
Durante o período de intensidade do ecstasy podem surgir circunstâncias perigosas: náuseas, desidratação, hipertermia, hiponatrémia. Estes sintomas são frequentemente ignorados pelo consumidor devido ao estado de despreocupação e bem-estar provocados pela droga, o que pode levar à exaustão, convulsões e mesmo a morte. Assim, tornou-se frequente ver os consumidores em raves e clubes de dança dotados de garrafas de água ou bebidas energéticas. Quando ingerido com bebidas alcoólicas pode ocasionar um choque cardiorrespiratório levando ao óbito.
Em termos de efeitos secundários, o MDMA provoca frequentemente variações de humor nos dias seguintes; alguns indivíduos registam períodos depressivos enquanto outros registam aumento de auto-estima. Imediatamente à cessação dos efeitos primários, prevalece também a falta de apetite o que deve ser activamente combatido para repor a energia gasta durante as baladas.

Mas afinal o que é mesmo isso?...

O MDMA (metilenedioxi-metamfetamina), mais conhecido por ecstasy, é uma droga moderna sintetizada, neurotóxica, muito popular entre os jovens, cujo efeito na fisiologia humana é o estímulo da secreção de serotonina, dopamina e noradrenalina no cérebro, causando euforia, sensação de bem-estar, alterações da percepção sensorial do consumidor e grande perda de líquidos. As alterações ao nível do tacto promovem o contacto físico, embora não tenha propriedades afrodisíacas, como se pensa.
É vendido sob a forma de comprimidos e ocasionalmente em cápsulas. O consumo de ecstasy causa danos cerebrais irreversíveis a cada dose, e perigo de desenvolvimento de doenças psicóticas (e.g. esquizofrenia).

- !!!tretas...e mais tretas...

-é algo mais parecido com um substrato energético aplicado a plantas de interiores na nossa casa!!!

- Agora adiciona-lhe um pouco de C17H21NO4 (fórmula química da cocaína) e diz-me qualquer coisa!! (hum... delicioso).

quarta-feira, abril 05, 2006

Diante de muitos problemas, a mulher começa a sentir-se pouco importante, vulgar, deixa de ter sonhos, afasta-se da família e dos amigos.


As mulheres de hoje são independentes, modernas, colocam em primeiro lugar a sua carreira profissional, e longe vai o tempo em que elas viviam sob a asa do parceiro. Esta realidade é verdadeira, mas apenas se aplica a uma parcela da população feminina. Há ainda um outro grupo que continua vivendo pesadelos com o homem que está ao seu lado, aquele que diz que a ama, mas que não consegue, por um momento sequer, elogiá-la, apoiá-la, ou fazê-la sentir realizada. Situações como esta apenas contribuem para uma consequência: a perda de auto-estima. Diante destes factos, a mulher começa a sentir-se pouco importante, vulgar, deixa de ter sonhos, afasta-se da família e dos amigos. Outros inúmeros factores podem levar a este diagnóstico. Frequentemente, não temos consciência de nossas fragilidades nem de nossos pontos fortes e, por isso, não podemos superar os nossos limites nem nos apoiar nos nossos recursos. Mais uma vez a consequência mais desastrosa: uma auto-imagem distorcida e empobrecida pelos relacionamentos e situações nos quais não fomos bem sucedidos...

sábado, março 04, 2006

O velho da venda preta sorriu, pareceu um sorriso feliz. e talvez o
fosse, não é a ocasião para Iho perguntar, mais interessante
é reparar na expressão de estranheza dos outros cegos, como se
alguma coisa Ihes tivesse passado por cima das cabeças, um
pássaro, uma nuvem, uma primeira e tímida luz. O médico
segurou a mão da mulher, depois perguntou, ainda há quem
esteja aqui a pensar em descobrir quem matou aquele, ou
estaremos de acordo em que a mão que o foi degolar era a mão
de todos nós, mais exactamente, a mão de cada um de nós.
in "ensaio sobre a cegueira" - josé saramago

domingo, fevereiro 26, 2006

 Posted by Picasa

Recordações

Tenho pena dos que pelo caminho encontram sempre as portas fechadas, dos que se cruzam sempre com os obstáculos, dos que correm sempre para os caminhos sem saída. Mas sinto ainda mais comiseração daqueles que, como eu, para além de terem sempre as portas da vida, da esperança e da felicidade fechadas, nunca encontram uma janela aberta. Daqueles que, como eu, já não acreditam em saídas fáceis, daqueles que já viram tudo, daqueles que já olharam a dor nos olhos, daqueles que como eu tentam sobreviver todos os dias a eles próprios.Podia ter sido uma criança infeliz. Gorda, demasiado grande e tonta para ter amigos, fui empurrada para fora do círculo pela crueldade natural das crianças. Fui, desde cedo, observadora, personagem secundária, vulto sem rosto nem nome, massa a que ninguém amava, de quem ninguém sentia falta ou pena, ou vontade simples de abraçar e de dizer “vai ficar tudo bem”. Era a menina que fica sempre nos baloiços e que não desenha com cores. Era a gorda, a desajeitada, o patinho feio que nunca se transformaria em cisne. Nunca. Só repararam em mim mais tarde, já na escola primária, quando me pediam para ler as histórias do livro, quando queriam sonhar ao som da minha voz que se atrapalhava pouco com as letras e as frases, que as percorria, na sua natural simplicidade de histórias infantis.Quando não era a hora da história eu despia a minha faceta de Sherezade e voltava a ser a menina desajeitada e gorda, que ninguém conhece, que ninguém quer conhecer. O vulto sem nome nem rosto que vagueava pelo pátio, dois ou três livros aos quadradinhos debaixo do braço, lidos às escondidas na aula, uma corda para saltar desajeitadamente, atrás do pavilhão, onde não há ninguém. Um casal de namorados que não tem medo de mim, que troca livros aos quadradinhos comigo é a minha única companhia.Fim da escola, inicio do pesadelo. Arrastava o meu corpo gordo, desajeitado e demasiado grande para a idade até ao colégio, invejando profundamente as minhas coleguinhas, que vestiam saias pelo joelho e meias à riscas, e que eu admirava da janela fechada do colégio, com o coração aberto e cheio de esperança de um dia ser como elas, de um dia deixar de ser um vulto gordo e grande, sem rosto nem nome, e passar a ser alguém, assim como elas, alguém que as pessoas soubessem o nome e a morada, alguém que tivesse amigos nas festas de anos, alguém a quem era uma honra emprestar as canetas, alguém cujas palavras eram um prémio chorudo e sonhado pelas centenas de crianças que não tinham lugar no palco e que, como eu, observavam.Da minha janela fechada via o mundo. Da minha janela fechada via como era ser uma barbie real, como era ser popular, como era não ser um vulto, como era ser importante. Via como os meninos corriam atrás de uma bola, alheios a tudo. Via como as meninas das saias pelo joelho vestiam e despiam as bonecas e como olhavam pelo canto do olho para os meninos. Via e ria-me quando elas choravam só porque tinham rasgado a meia ou sujado o sapatinho. E, sem saber, era feliz. E, sem saber não sabia que sofria por não ser como elas. E, sem saber, sonhava através da janela fechada, e era, por momentos, uma delas, e, por momentos, era importante e real. E era uma realidade vazia e supérflua, como todas as realidades, e, por isso era feliz.Hoje perdi essa capacidade de viver uma realidade em que as pedras são só pedras e as flores apenas flores. Hoje já não encontro a felicidade na utopia de um sonho irreal, falaz, ufano. Hoje, da minha janela fechada, choro, com o coração aberto, à espera de alguém que já não vem. Da janela fechada olho a rua e os caminhos e tento neles adivinhar o regresso de quem me fez acreditar que eu não era apenas um vulto sem rosto nem nome, que eu era uma personagem principal, esse que me fez feliz e vazia e tão cheia da pueril alegria de quem não é mais do que é e não tem mais do que tem.Tenho pena de ter de novo a porta e a janela fechadas. Tenho pena de ter perdido a esperança. Voltei a ser o vulto sem nome nem rosto que vê o mundo de uma janela fechada, mas sempre de coração aberto.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Sic vos vobis mellificatis apes...


Efectivamente as abelhas melíficas do cortiço revolucionário fabricam o mel que parasitas gulosos depois devoram, deixando perder-se o que não puderam abocar.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Memórias de um dia feliz

Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir.
Sentir tudo de todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente,
Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas
E toda a realidade é um excesso, uma violência,
Uma alucinação extraordinariamente nítida
Que vivemos todos em comum com a fúria das almas,
O centro para onde tendem as estranhas forças centrifugas
Que são as phyches humanas no seu acordo de sentidos.
(...)

[Finalmente a carta de condução!]

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Obrigada!

Obrigado,
Sinto-me tão abençoado
Sem ti nada disto era real
Eu sou a rima e tu o instrumental
Sabes as letras de cór
Não te chamo fã porque acho que amiga soa melhor
É por ti
Que isto está aqui
Mais uma vez obrigado
Sinto-me tão abençoado
Obrigado por ouvires o que tenho a dizer
Tudo o que escrevi, tudo que ainda hei de escrever, obrigado
O teu sorriso
Faz-me sentir tão bem
Faz-me sentir tão bem, tão bem, tão bem, tão bem
É amor é retribuído sem favor
É de parte a parte
Se me consideras artista então o que faço deve ser arte
Vai um abraço
Perdoa-me a pressa mas ás vezes é do cansaço
Eu tentei desistir
Tantas vezes quis fugir
Mas aparecias tu
Toquei-te sem tocar
E isso não há dinheiro no mundo que possa pagar
Disseste que te fiz chorar
É incrível como as palavras podem ajudar
Eu a ti e tu a mim
É mesmo assim
Obrigado pelos mails, pelas cartas e elogios
Por me inspirares a encher cadernos
E faz-me tão bem
Saber que posso ser útil na vida de alguém, obrigado
(Boss Ac)

Obrigada a todos os que visitam este Blog!