Suicídio
Sonhos acabadinhos de sonhar!!!
O suicídio persiste como o mais misterioso acto do ser humano.
Será possível prevenir o suicídio? Esta será sem dúvida, a pergunta mais angustiante que se pode por á psicologia ou psiquiatria.
“Senti
Senti que tinha que o fazer
Não culpo nada, ninguém, nem nenhuma circunstância. Se se perguntarem acerca do porquê deste acto, respondo simplesmente: apeteceu-me! Apenas isso! Nada de justificações com isto ou com aquilo. Nem tudo tem explicação, este acto faz parte das coisas sem explicação…É uma escolha, uma simples escolha. Apenas isso. Talvez modifique muito mais que qualquer escolha que tenha feito, ou talvez não. Talvez…
Não vejo, nem sinto nada disto como um fim. Na verdade é sim o princípio. Talvez não para mim, mas para alguns. É a limpeza de uma mancha, de uma incómoda nódoa.
Não tenho nada mais a dizer ou escrever. O resto do que poderia ter escrito não preciso de o dizer. As pessoas a quem me dirigiria sabem perfeitamente o que lhes ia dizer. Por isso, escuso de me repetir. Está tudo dito e escrito até. Basta ver ou ler, mas sobretudo sentir.
Já agora e se é que faz algum sentido pedir algo neste momento, peço apenas que não me julguem! Já fui julgado demasiadas vezes. Demasiado…
Inúmeras vezes já disse, escrevi, sussurrei, gritei até… que fui condenado a uma espécie de prisão perpétua por um crime que não cometi. Pois aconteceu novo julgamento e essa condenação foi modificada para uma única pena… mais rápida, poupa tempo, não ocupa lugar…”
Não, não fui eu que escrevi estas palavras, apesar de existir muita gentinha que até nem se importasse ou incentivasse a tal acto com palminhas incluídas e tudo.
Estas palavras foram escritas por alguém mais ou menos próximo de mim e quando surgiu a oportunidade de as ler já foi tarde demais... Fiquei mais que fodido, claro está. Não gosto e não fico indiferente ao facto desta pessoa ter morrido desta forma estúpida. Também não desejo a morte de quem não gosto. Não, nem à puta da minha vizinha desejo a morte.
Posso estar a cagar-me para o que lhe aconteça, mas não desejo que ela morra.
Acabo por não chegar a conclusão nenhuma.
O suicídio persiste como o mais misterioso acto do ser humano.
Será possível prevenir o suicídio? Esta será sem dúvida, a pergunta mais angustiante que se pode por á psicologia ou psiquiatria.
“Senti
Senti que tinha que o fazer
Não culpo nada, ninguém, nem nenhuma circunstância. Se se perguntarem acerca do porquê deste acto, respondo simplesmente: apeteceu-me! Apenas isso! Nada de justificações com isto ou com aquilo. Nem tudo tem explicação, este acto faz parte das coisas sem explicação…É uma escolha, uma simples escolha. Apenas isso. Talvez modifique muito mais que qualquer escolha que tenha feito, ou talvez não. Talvez…
Não vejo, nem sinto nada disto como um fim. Na verdade é sim o princípio. Talvez não para mim, mas para alguns. É a limpeza de uma mancha, de uma incómoda nódoa.
Não tenho nada mais a dizer ou escrever. O resto do que poderia ter escrito não preciso de o dizer. As pessoas a quem me dirigiria sabem perfeitamente o que lhes ia dizer. Por isso, escuso de me repetir. Está tudo dito e escrito até. Basta ver ou ler, mas sobretudo sentir.
Já agora e se é que faz algum sentido pedir algo neste momento, peço apenas que não me julguem! Já fui julgado demasiadas vezes. Demasiado…
Inúmeras vezes já disse, escrevi, sussurrei, gritei até… que fui condenado a uma espécie de prisão perpétua por um crime que não cometi. Pois aconteceu novo julgamento e essa condenação foi modificada para uma única pena… mais rápida, poupa tempo, não ocupa lugar…”
Não, não fui eu que escrevi estas palavras, apesar de existir muita gentinha que até nem se importasse ou incentivasse a tal acto com palminhas incluídas e tudo.
Estas palavras foram escritas por alguém mais ou menos próximo de mim e quando surgiu a oportunidade de as ler já foi tarde demais... Fiquei mais que fodido, claro está. Não gosto e não fico indiferente ao facto desta pessoa ter morrido desta forma estúpida. Também não desejo a morte de quem não gosto. Não, nem à puta da minha vizinha desejo a morte.
Posso estar a cagar-me para o que lhe aconteça, mas não desejo que ela morra.
Acabo por não chegar a conclusão nenhuma.
“Surgem imensas teorias que tentam explicar, condenar, julgar, ... O que é certo é que é sempre um tema daqueles chamados complicados. Uns defendem a escolha de querer morrer, outros vêem isso como algo completamente descabido e dizem que uma pessoa que chega à tentativa ou consumação do acto é porque está num estado já muito avançado de depressão grave, ou demência, o que leva ao inconsciente acto. Dizem também que os suicidas sentem uma certa incerteza entre viver e morrer e de certa forma jogam com a morte numa espécie de roleta russa e dão sempre a entender o que pretendem fazer, através de inúmeras formas.”
1 Comments:
bom texto... o suicidio e algo k nka m passou pla kabexa, mas knhexo pessoas k ja o tentaram, e apesar d n konkordar km elas, talvez por antigamente nao as compreender, agora ja as compreendo melhor...apesar d kontinuar a dixer k n vale a pena faze-lo...muito menos por pessoas/coisas k n valem a pena... MAFALDA ADRT MTO!!!
P.S: Romeiro deves ser boa pessoa...
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